terça-feira, 8 de setembro de 2015



ruínas
(para Victor Escobar)

adoro a sutileza do fim
no início das coisas.

a ruína é bem sugestiva,
uma amiga
a se considerar
nesses resquícios
de afogamento
na brasa
e delírios no cobre.

suas mãos quase frias
me puxam
para o lado quente
e faminto da morte.

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