motivos e sentenças
deformo
penhascos pela manhã
e naufrago
vontades nos teus joelhos
farejo
a noite de artífice
e
desenterro seus intervalos
nossos
olhos suspeitos
esculpindo
os próximos epílogos
as
paredes vigiam os passos
e o
chão transcende os calcanhares
estamos
dentro e recriando olhos
de
fora e entardecendo dedos
num
bailado de signos
em
pele de passos
e
braços de alamedas
o
verão nunca foi tão selva
e a
selva jamais empalideceu
motivos
e sentenças em alma alheia
essa
alma nossa, antítese minha
essa
forma sua, o limite.