quarta-feira, 4 de novembro de 2015


tragam-me minha última
agonia,
o sabor da fala que 
a fúria da madrugada
sem estrelas
e com mil luas surdas.
a queda de braço
com o toque úmido
dos olhos
que arvoram sobre
os poros da pele.



e no espelho
da língua
lê-se "paixão",
desejo suicida de quem ama.

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