segunda-feira, 14 de dezembro de 2015



insônia e silêncio
(para fernanda tatagiba)

o ar nunca esteve tão carregado
de insônia e  silêncio.
tão pesado e ao mesmo tempo
tão órfão de partos
e abortos e ausência.
a natureza morta
de conversas soltas na praça
e liberadas na alvorada do leito.
a vida volta a ser apenas vida
e promessa.
é tudo sutil e nos atravessa
num piscar de olhos.

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