palavras sem rosto, resíduos de boca
almas dançantes sob a trépida luz
da lâmpada. o ventilador faz barulho
o chuveiro respinga o sangue que verte
a vida. sagrado em mulher
vi na tua face, sorriso de menina
flertando com a morte. com o amor. amorte.
almas dançantes sob a trépida luz
da lâmpada. o ventilador faz barulho
o chuveiro respinga o sangue que verte
a vida. sagrado em mulher
vi na tua face, sorriso de menina
flertando com a morte. com o amor. amorte.
(taíssa buffone & sidney
machado)
Olá Sidney. Hoje encontrei você e sua poesia. Foi bom te conhecer. Então, aí está:
ResponderExcluirPoeta na praça
Tinha um poeta
na rua barulhenta
da cidade
Silenciosamente
distribuía poesia
entre os passantes
atarefados
Eu o visitei
e conversamos de poesia
tive vontade
de juntar-me a ele
e distribuir poesia
mas parei
tímido
Escreve ele:
passa na praça
e para nos olhos
não entra
É assim
poesia na praça
são pedras atiradas
para o infinito
às vezez
quebram óculos
e vidraças
Passo na praça
e paro nos olhos
do poeta
não entro
Tem razão
o poeta da praça
Interesante
ResponderExcluir